quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tomar a Vila Sozinha e outras coisas...

Boas à todas as pessoas queridas.
Estive pensando como é difícil tomar a vila sozinha. Não estou chorando na rampa, mas as atribuições do dia - a - dia tornam as exposições dos pensamentos e dos retratos do cotidiano da Vila Real menos contínuos, contudo vou tentar me virar para escrever.
Óbvio que só faço isso porque acredito nesse exercício de escriba, até para organizar as informações diárias. E vamos combinar que há dias que o montante e o conteúdo das informações acabe reflexões.

Hoje vou falar sobre um acontecimento que não é mais novidade para ninguém e acredito que foi um dos acontecimentos políticos mais estranhos dos últimos tempos na Vila Real da Praia Grande: Carlos Mário, da corrente Construindo um Novo Brasil, abriu mão de disputar a presidência municipal do PT para apoiar o candidato Romério Duarte, que a um ano atrás quase foi expulso do partido por ter agredido a mulher. O mais interessante, pra não dizer absurdo, é que o assunto só foi parar na comissão de ética por iniciativa da própria CNB.

Quero dizer que passei o fim de semana meio anestesiada por conta dessa informação, pois achei a ação mais estapafúrdia tomada pela corrente do Deputado Estadual Rodrigo Neves.
Nunca farei uma campanha em detrimento de qualquer companheiro e muito menos diminuirei a importância de cada militante para o partido, porém quero dizer que a candidatura do Companheiro Carlos Mário era simbólica e muito legítima, pois sua trajetória é inegável e sua militância não se compara a do seu atual aliado eleitoral.
Quero expor aos companheiros que lerem essa postagem que fiquei não só estupefata como triste em entender que para impor uma derrota política à outro campo a CNB foi capaz de passar por cima da história política de um companheiro importantíssimo para a construção do Partido dos Trabalhadores da minha amada Vila.
Pra terminar informo que nunca militei na CNB ou na Articulação, mas não poderia deixar de mencionar esse fato que para mim foi mais um desprestígio cometido pela corrente e uma grande demonstração de altruísmo e de resignação política por parte do Carlos Mario.

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